Ricardo Mituti e EPÍGRAFES marcam presença no MICBR 2018

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De 6 a 9 de novembro, eu e meu “Epígrafes” participamos do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil 2018 (MICBR), iniciativa conjunta do Ministério da Cultura (MinC) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promoção da chamada Economia Criativa – da qual fazemos parte, por óbvio.

Fomos selecionados em Edital – o que já me deixou muito orgulhoso -, na categoria Audiovisual.

Com vasta programação simultânea, em diferentes pontos da Avenida Paulista e arredores, o evento reuniu empreendedores culturais de mais de 30 países. Segundo estimativas dos organizadores, o MICBR 2018 movimentou mais de US$ 10 milhões em negócios.

Tive a oportunidade de participar de duas das três rodadas de negócios que aconteceram no Club Homs.

Num modelo de pitch de 1 minuto, apresentei o “Epígrafes” para produtores, captadores e patrocinadores em potencial, tendo em vista o estabelecimento de parcerias para 2019.

Também conheci gente muito bacana e tomei conhecimento de iniciativas incríveis nas mais diversas áreas da Cultura. Foi uma baita experiência!

Entre as palestras às quais assisti, destaco a de Jorge Melguizo, ex-secretário da Cultura Cidadã e de Desenvolvimento Social de Medellín, na Colômbia.

Com um entusiasmo contagiante – e emocionante -, Melguizo falou sobre o impacto social das atividades criativas e sobre como, sob sua gestão, a ex-capital internacional do narcotráfico se transformou em case mundial de sucesso de inclusão social pela Economia Criativa. Foi brilhante – e alentador, em tempos de um futuro sombrio para a Cultura no Brasil.

(A propósito, leia aqui a entrevista que Jorge Melguizo concedeu ao blog “Crítica e Crônica”, do jornalista Julio Maria, no Estadão.com, horas antes da palestra. O conteúdo viralizou nas redes sociais!)

Só para te motivar, pincei algumas perguntas – ou seriam provocações? – e afirmações que ele exibiu em slides. Confira:

  • “A Economia Criativa está pensada para criar uma nova Economia ou só mantém os mesmos esquemas econômicos das “Economias Não Criativas?”
  • “Está no DNA dos nossos governantes (e de nossos governos) o impulso à criação e o apoio ao talento?”
  • “Nossos governantes (atuais e futuros) entendem o valor simbólico (não só econômico) da Cultura?”
  • “… o mais criativo da Cultura segue sendo sua essência: a Cultura é um antídoto contra a indiferença.”

Bom ou não? Se gostou, busque na internet informações sobre Jorge Melguizo e seu trabalho e se surpreenda.

Se, assim como eu, você acredita na Cultura e na Educação como os únicos meios possíveis de transformação social, tenho certeza que não irá se arrepender!

Aproveite e confira na galeria abaixo algumas fotos que fiz durante os eventos do MICBR 2018:

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